terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Amálgama

-x-
Gostaria de dar uma volta
Ver afinal aonde estou
Calcular meus pensamentos
Notificar minhas palavras
Mas no relento
Só encontro o desapego
Carrego na mão,a fumaça do vazio
Que me abraça como uma amiga
Mas sei muito bem,que de mim ninguém precisa
Quando por fim apenas sinto o frio
Do asfalto
Logo vejo,mas reluto,em enxergar
Que minha ignorância pode ressoar
Que apenas deixei-me entregar
Se nem ao menos procurar
Fora da realidade,um amalgamá para me curar
E quebro como qualquer um
Ponho-me a chorar
Como qualquer um.