segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Veknar

Eu olhei para dentro de um espelho escarlate
Quebrado pelas mentiras
Se espalhando pelo fogo
Em um circulo de traições
Todos os amigos,todos os feitiços
Palavras que enganam um homem...

Ele,sempre correndo,para dentro de si mesmo
Numa jaula de puro ódio
Mas não te darei um perdão
A luxuria de suas noites infectou o meu coração
O sangue que eu vi pelas paredes
Eram de cães solitários ou de vidas perdidas?

Ela não chorou quando perdeu seu destino
Mas ela percebeu,uma nota fora do tempo
Quando a matei nos braços de Apolo.

Roubei-lhe a coroa
Um rei sem seu ouro
Estendendo a mão,querendo voltar
Mas eu apenas ouvi
Seus passos vacilantes
Em uma terra distante.

Veknar desceu as escadas
Ao mais fundo dos oceanos
Feriu o cavalo branco
E fez uma capa de ilusões.

O tempo correu,a mais longínqua estrela
Limpando cada gota de amor
Descendo ao mais fundo dos oceanos
Para nunca mais voltar
Para nunca mais voltar.

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